Conforme o nome já diz, elas estimulam o sistema nervoso central, efeito oposto ao das drogas sedativas, que o deprimem. Entre elas, estão a cocaína e o crack.
A cocaína proporciona a sensação de que tudo fica mais brilhante. Os efeitos máximos são obtidos dentro de três a cinco minutos, e a "viagem" dura de 30 a 45 minutos. O usuário sente uma euforia imediata e seu coração bate acelerado. Essa droga melhora a vivacidade e os movimentos da pessoa, altera os pensamentos e anestesia a dor. Além de causar imenso prazer, ela reforça o desejo de ser consumida. Por isso a sua dependência psíquica é maior do que a de outras drogas. Seu acúmulo no organismo produz efeitos tóxicos, que, com o tempo, podem provocar um derrame ou algum tipo de psicose. O organismo passa a precisar dela a cada vez mais, pois sua tolerância é muito rápida. Dentro de pouco tempo, o usuário só para de se drogar quando o pó termina. Ele não consegue mais guardar um pouco da droga para o dia seguinte e já não se imagina vivendo sem ela.
Tornou-se vítima da droga Daí o perigo da overdose e da marginalidade, pois o usuário fará de tudo para ter a droga, até mesmo roubar, assaltar e matar, pois ninguém vai lhe oferecer cocaína de graça, como acontece com a maconha, o álcool ou o cigarro, porque ela é cara demais.
A dependência psicológica da cocaína e seu alto preço levam o dependente a outra droga, mais forte e mais barata: o crack.
O crack é obtido a partir da adição de bicarbonato de sódio à pasta-base de cocaína. Depois de aquecida, a mistura endurece, formando pedras que estalam quando são queimadas, e é esse ruído que dá o nome à droga: crack.
O crack não cria dependência física, ou seja, o corpo não sinaliza a carência da droga, mas ele é sete vezes mais potente que a cocaína e também mais cruel, pois possui um poder incontrolável de destruir a personalidade, agindo de maneira rápida e criando uma enorme dependência psicológica. Ele detona os neurotransmissores. Esclarecendo, as células nervosas não se tocam entre si. As informações são conduzidas entre elas por mensageiros químicos, os neurotransmissores.
As primeiras sensações que o crack provoca são de euforia, brilho e bem-estar, chamadas de "estalo" ou "relâmpago". Acontece que ninguém fala dos prejuízos que ele traz ao organismo. Os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto), havendo o risco de hemorragia cerebral alucinação, delírios, convulsão, infarto agudo e morte. Os pulmões se despedaçam. Ocorrem problemas respiratórios, tosse persistente, dores de cabeça, tonturas, desmaios, tremores, magreza, transpiração excessiva, palidez e nervosismo. As pupilas ficam dilatadas, e o olhar perdido e desconfiado lembra um zumbi. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto, causadas pela chama do isqueiro no cachimo, no qual a pedra do crack é fumada.
Ufa! Este papo está me deixando tão triste, que acho bom darmos uma paradinha até o próximo número. Enquanto isso, sugiro a você que reflita sobre o assunto, a fim de desenvolver convicções firmes acerca do que você quer para a sua vida.Assim, se alguém lhe oferecer alguma droga, você terá o que dizer.
Concluindo, deixe-me dizer-lhe que há um vício que eu gostaria que você tivesse. Experimente viciar-se em Deus. Torne-se dependente dele, total e absolutamente. Vai ser a melhor "viagem" da sua vida, que custou muito caro para Jesus pois ele deu a própria por você.
Sônia Lia Litwinczuk Lamarca
Psicóloga - Rio de Janeiro RJ